Ruínas e Paleontologia
Candelária possui um aqueduto transformado em ponto turístico, conhecido como Aqueduto de Candelária. Conta também com o Cerro do Botucaraí, conhecido como o Santo Cerro, para onde acorrem peregrinos em épocas de sexta-feira santa, páscoa e Natal. Outro destaque é a ponte de pedra conhecida como Ponte do Império, que fazia parte da estrada do Botucaraí, importante caminho da época imperial. O município também era conhecido como capital dos sapos, mas após a utilização de defensivos agrícolas para remoção de ervas daninhas pelo poder público, segundo relatos de anciões da cidade, teve-se a morte generalizada desta espécie. Com isso o nome caiu no esquecimento.
Em Candelária existe uma quantidade muito grande de fósseis de dinossauros e uma espécie (guaibassauro) dele foi descoberta em Candelária. O Museu Aristides Carlos Rodrigues possui um acervo de fósseis da região. Os afloramentos de Candelária continuaram sendo visitados por equipes da UFRGS, PUC, UNISINOS, UFSM e FZB. Esta última, nos trabalhos de campo relacionados ao projeto Pró-Guaíba, descobre, entre outros, o primeiro espécime do dinossauro Guaibasaurus candelariensis. Em 2002, a UFRGS, sob o comando do Professor César Schultz, inicia a parceria com a curadoria do Museu Municipal Aristides Carlos Rodrigues e temos um novo marco na história. Dá-se um grande salto, a partir do qual a paleontologia se confunde com a história do próprio Museu Municipal Aristides Carlos Rodrigues, do seu corpo de Voluntários e com a imagem do Município com a adoção do mascote “Candino”. Desde então, o número de afloramentos fossilíferos subiu para a casa das dezenas, e o número de animais inéditos aqui achados e descritos pela primeira vez, passa a ser expressivo e, juntamente com outros registros importantes, ultrapassam o número de 30 animais pré-históricos de espécimes diferentes.